terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Colégio e Curso Alternativo - Resultado do IV Bimestre

Galera do CCA+
Neste Link vocês podem baixar ou visualizar o arquivo com o resultado das atividades do IV Bimestre do 9º, do 1º e do 3º ano. As tabelas informam quem ficou em Recuperação nesse último bimenstre, para quem ficou, os assuntos são os mesmos do Mini-teste e da Atividade Bimestral.
Baixe aqui o resultado do 9º e do 1º ano - IV Bimestre
http://www.4shared.com/get/163921391/75e9f702/Lista_de_alunos_do_9_e_1_anos_.html
Neste link aqui os alunos do 3º ano podem conferir o resultado do IV Bimestre.
Os resultados anuais/finais serão dados pessoalmente na próxima semana juntamente com as devidas atividades.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Guerra do Paraguai

Separei aqui para a leitura e apreciação de vocês alguns vídeos e informações preciosas sobre o "Genocídio Americano" ocorrido durante a Guerra do Paraguai (1865-1870).

divirtam-se:

Sobre a Guerra: http://hid0141.blogspot.com/2009/02/guerra-do-paraguai.html

Sobre o Batalhão dos Zuavos: http://www.palmares.gov.br/005/00502001.jsp?ttCD_CHAVE=176

Pinturas da Guerra: http://www.achetudoeregiao.com.br/atr/Guerra_do_paraguai.htm

Vídeos: http://www.youtube.com/watch?v=-KCgi84Zrwo depois é só seguir a ordem em "vídeos relacionados".

Criança, a alma do negócio (Brasil)


Por que seu filho sempre pede um brinquedo novo? Por que minha sua quer mais uma boneca se ela já tem uma caixa cheia de bonecas? Por que seu filho acha que precisa de mais um tênis? Por que vc comprou maquiagem para sua filha se ela só tem cinco anos? Por que seu filho sofre tanto se ele não tem o último modelo de um celular? Por que vc não consegue dizer não? Ele pede, vc compra e mesmo assim seu filho sempre quer mais. De onde vem este desejo constante de consumo? Este documentário reflete sobre estas questões e mostra como no Brasil a criança se tornou a alma do negócio para a publicidade. A indústria descobriu que é mais fácil convencer uma criança do que um adulto, então, as crianças são bombardeadas por propagandas que estimulam o consumo e que falam diretamente com elas. O resultado disso é devastador: crianças que, aos cinco anos, já vão à escola totalmente maquiadas e deixaram de brincar de correr por causa de seus saltos altos; que sabem as marcas de todos os celulares mas não sabem o que é uma minhoca; que reconhecem as marcas de todos os salgadinhos mas não sabem os nomes de frutas e legumas. Num jogo desigual e desumano, os anunciantes ficam com o lucro enquanto as crianças arcam com o prejuízo de sua infância encurtada. Contundente, ousado e real este documentário escancara a perplexidade deste cenário, convidando você a refletir sobre seu papel dentro dele e sobre o futuro da infância.

Versão reduzida do vídeo:



Link para download completo do filme "Criança a Alma do Negócio":

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Compartilho com todos essa leitura

Nas minhas pesquisadas encontrei esse texto (indicação no final), eu seria irresponsável se não compartilhasse com vocês.

"Certamente se Gilberto Freire, sociólogo e cientista político, nascido no Recife em 15 de março de 1900, e falecido em 18 de setembro de 1987, estivesse vivo nos dias atuais teria dado continuidade a duas das suas mais significantes obras: Casa-grande & Senzala e Sobrados & Mocambos. E com certeza lançaria Refavela.

Em Casa-grande & Senzala, livro publicado no Rio de Janeiro em dezembro de 1933, Gilberto Freire faz uma abordagem inovadora da vida familiar, dos costumes públicos e privados, das mentalidades e das inter-relações étnicas que revelam um painel envolvente e instigante da formação brasileira no período colonial. Da arquitetura real e imaginária da casa-grande e dos fluxos e refluxos do cotidiano da família patriarcal, emergiram traços da convivência feita de intimidade e dominação entre senhores e escravos e entre brancos, pretos e índios que marcaram para sempre a sociedade brasileira.

Anos depois, também no Rio de Janeiro, Freie publicou outro ensaio que trata da relação de poder e hierarquia social que existia entre os senhores de engenho e escravos. Em 1936, ele publica o livro que é uma continuação da série iniciada com Casa-Grande & Senzala: Sobrados e Mocambos. Nesse livro, o sociólogo e cientista político avalia o declínio do patriarcalismo rural do século XIX. Enfraquecida pelo declínio da escravidão e pressionada pelas forças da modernidade que vem de fora, a aristocracia se vê obrigada a trocar a casa-grande pelos sobrados urbanos, enquanto seus ex-escravos saem das senzalas e instalam-se nos casebres de barro e palha dos bairros pobres das cidades.

Após quase sete décadas da publicação de Casa-Grande & Senzala e Sobrados & Mocambos, essas obras continuam repercutindo no imaginário acadêmico não apenas nacionalmente como também no exterior. Os livros, como queria o autor, se mantêm vivos e contemporâneos, mostrando a relação de poder nos sistemas político, administrativo, social, religioso e cultural do povo brasileiro. As publicações ainda se consagram como obras fundamentais do pensamento da sociedade no Brasil.

Atualmente, as relações de poder continuam as mesmas. Por um lado, o senhor de engenho passou a ser o empresário detentor dos meios de produções se refugiando nos edifícios da alta sociedade. Por outro, existem os empregados que deixaram de ser “escravos” e passaram a vender a sua mão-de-obra para os patrões, onde habitam nas margens dos rios com suas palafitas.

Com isso, percebe-se facilmente que a dicotomia de relação de poder e hierarquização político-social existente entre senhor e escravo, patrão e empregado continua acesa no imaginário de ambos e incrustada no mais profundo sentimento humano, mostrado que, embora os tempos mudem e as situações também, o sentimento humano de dominação e superioridade em relação ao outro continua, pois o que muda, de fato, são as categorias. Os atores sociais continuam os mesmos.

Por isso, Refavela é um vídeo documentário que foi realizado a partir de ensaio fotográfico produzido entre os anos 2006 a 2008 na favela Abençoada por Deus, comunidade da Vila Santa Luzia, no bairro da Torre, região periférica do Recife-PE. Este trabalho visa colocar em questão e evidenciar a relação de poder existente entre os edifícios e palafitas, um ensaio baseado nas obras Casa-Grande & Senzala e Sobrados & Mocambos, de Gilberto Freire, sociólogo e cientista político que teve a sensibilidade científica de registrar em seus ensaios a realidade hierárquica brasileira de séculos passados e que se perpetua ate os dias atuais."

FONTE: Texto retirado do blog "Grafiola Comunicação".

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Apostila de História da Paraíba - download

Baixe a apostila de História da Paraíba
http://www.4shared.com/file/99040775/14c90e80/Histria_da_Paraba__do_perodo_pr-colonial_aos_dias_atuais_.html

Link para download de software de História do Brasil

Essa dica é quentíssima, no CD-ROM VIAGEM PELA HISTÓRIA DO BRASIL (8,874 KB) os recursos de multimídia foram empregados não só para o seu prazer e entretenimento, mas também para que você possa se aprofundar nos temas tratados.

Esse uso intensivo dos recursos de multimídia permite-lhe usar a obra de acordo com seus interesses. Torna possível, com a mesma facilidade, tanto uma visão sintética de cada período como uma abordagem mais analítica dos assuntos que queira conhecer melhor.

O universo de escolhas é o mais amplo possível. No total, você tem à sua disposição textos equivalentes a um livro de 1500 páginas e uma galeria composta de mais de 2000 imagens, que mostram todos os aspectos da formação do país e de sua sociedade.

A VIAGEM PELA HISTÓRIA DO BRASIL está organizada em doze capítulos, abrangendo desde o início da ocupação humana no atual território brasileiro até o fim do regime militar, em 1985.

Resultado do III Bimestre - CCA+

Saudações para todos e todas do CCA+

Neste Link vocês podem baixar ou visualizar o arquivo com o resultado das primeiras atividades do III Bimestre e de quem ficou em Recuperação, para esses últimos, os assuntos são os mesmos do Mini-teste e da Atividade Bimestral. Lembrando que o resultado final e as médias só serão divulgados quando forem lançados os Boletins.

http://www.4shared.com/file/136419084/3a8cecb7/Lista_de_recuperao_e_aprovados_-_III_Bimestre.html


Lembrem-se de entrarem em nossa comunidade do Orkut, em breve faremos algumas atividades avaliativas neste ambiente virtual.


Finalizo este post com um sugestão de como não fazer uma recuperação:


Abraços em todos e todas

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Morte de Vargas

No dia 23 de agosto de 1954, Getúlio Vargas mandou avisar, através do jornal “Última Hora”, o único que não aderira à campanha contra seu governo: “Só saio morto do Catete”. A UDN e Carlos Lacerda - que queriam depor o presidente - acreditaram que era um blefe. No dia 24 de agosto de 1954 há 55 anos, Vargas cumpriu a promessa: deu um tiro no peito. Veja neste link a Carta Testamento do Presidente Getúlio Vargas e um resumo de sua trajetória.
Este vídeo também conta a trajetória de Vargas desde a "Revolução de 30":



E este é da época, noticiando a morte do Presidente:




sábado, 29 de agosto de 2009

INDEPENDÊNCIA OU MORTE?

UMA LEITURA DA OBRA DE PEDRO AMÉRICO

Existem controvérsias a respeito do famoso grito, de acordo com o padre Belchior Pinheiro de Oliveira, testemunha ocular dos acontecimentos, estes não teriam sido tão glamourosos como narram constantemente. De acordo com a versão do padre, o então príncipe regente retornava de Santos montado em uma mula e sofrendo de problemas gástricos quando recebeu a correspondência, tomando ciência de seu conteúdo, recompôs a farda, jogou e pisoteou os papeis dizendo ao padre, “nada mais quero do governo português e proclamo o Brasil para sempre separado de Portugal!” arrancando o chapéu e o laço azul e branco simbolizando a autoridade portuguesa dizendo em seguida, “Pelo meu sangue, por minha honra e por Deus, juro fazer a liberdade do Brasil”.





Outras peculiaridades norteiam este acontecimento. Não é rara a presença da obra O grito do Ipiranga nos livros didáticos, reprodução que limita-se a mera corroboração dos acontecimentos e do conteúdo estudado, é como se estivesse sendo dito “olha lá, foi desse jeito, eu disse! Raro sim é a analise contextual e ideológica da obra e os motivos de seu intenso uso.

Partindo do pressuposto que a arte reflete uma época, o método de contextualização é bastante pertinente tanto na pesquisa como no ensino de História, portanto relevante também para a compreensão da História e de uma época. Perguntas então se fazem necessárias: quem produziu tal documento? Que lugar seu promotor ocupa na estrutura social? A quem é dirigida a mensagem de seu documento? A partir de que argumentos organizam seu discurso? O que parece pretender com essa ou aquela afirmação?

Para isso, se faz necessária uma breve biografia do autor. Pedro Américo de Figueiredo e Melo (1843 - 1905) nasce na cidade de Areia na Paraíba. Aos 10 anos, participa como desenhista, da expedição do naturalista francês L.J. Brunet que percorre o Nordeste do país. Muda-se para o Rio de Janeiro em 1854 e, no ano seguinte, ingressa na Academia Imperial de Belas-Artes. Patrocinado por dom Pedro II, em 1859 viaja à França, onde aperfeiçoa seu estilo com pintores como Ingres, Cogniat e Vernet. Retorna ao Brasil e é nomeado professor da Academia Imperial de Belas-Artes, pinta cenas históricas, bíblicas ou mitológicas, influenciado pela arte academista do século XIX. Entre 1873 e 1885, o pintor vive na Europa e faz várias exposições. De volta ao país, é eleito deputado constituinte em 1890. Morre em Florença, na Itália.

A obra O Grito do Ipiranga, está atualmente exposta no Museu Paulista da Universidade de São Paulo (USP), instalado no conjunto do Monumento do Ipiranga. Trata-se de uma pintura histórica encomendada pelo governo de D. Pedro II, já no período de crise do império, afim de exaltar D. Pedro I e rememorar o “nascimento” da nação e do Império.

Pedro Américo que tinha uma estreita relação com o governo, foi encarregado de criar uma versão oficial do ocorrido e para isso fez uma obra enorme medindo 4,15 x 7,6m, inserindo elementos inventados, pintando cavalos imponentes e uniformes impecáveis do agrupamento da Guarda Nacional ( que só é criada em 1831 ). Outros elementos inseridos pelo autor podem ser observados na obra como, o boiadeiro e seu condutor, um viajante e seu escravo, além de uma casa ao fundo inexistente em 1822, construída apenas em 1850. O objetivo do autor era mostrar o processo de independência como um acontecimento que contou com a participação popular nem que seja de maneira passiva, bestializada com o que estava acontecendo ali.

O principal modelo artístico de Pedro Américo e o Romantismo (uma de suas características é o nacionalismo), e essa é a corrente artística do Positivismo, corrente científica que nasce com a sociedade industrial, defendendo a criação e a manutenção de uma ordem para o progresso da Nação. O positivismo que foi o principal modelo técnico-científico, usado inclusive pelas disciplinas escolares, que se apropriou desta obra para ratificar o heroísmo dos que promoveram a independência de uma nova nação e estimular o patriotismo no processo de educacional do “brasileiro”.

Portanto esses eram os interesses do autor, do governo e do sistema educacional, apropriação esta que foi feita desde o período do Império até o governo militar das décadas de 1960 e 1970. Atualmente é revista a sua função como documento, pois nunca foi inocente, apresentando interesses e ideologias de uma época e de um sistema a fim de elaborar uma mentalidade.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

UEPB-PREVEST - O período regêncial brasileiro

A situação política
Em 1831, D. Pedro I abdicou do trono em­ favor de seu filho Pedro de Alcântara, que tinha apenas 5 anos de idade. Conforme as regras da constituição do império, o Brasil seria governado por um conselho de três regentes, eleitos pelo Legislativo, enquanto Pedro de Alcântara não atingisse a maioridade (idade de 18 anos). O período regêncial foi marcado também por importantes revoltas políticas e sociais que, agitaram a vida do país. Diferentes setores da sociedade (desde os grupos mais ricos até os mais pobres) lutavam pelo poder político.

As regências e os grupos que disputavam o poder
Após a abdicação de D. Pedro I, a vida pública do país foi dominada por três grupos principais que disputavam o poder político: restauradores, liberais moderados e liberais exaltados. Em 1834, D. Pedro morreu em Portugal, aos trinta e seis anos de idade. Com sua morte, teve fim o objetivo do grupo dos restauradores.

Com a morte de D. Pedro I em 1834, o grupo dos restauradores se dissolveu, fundindo-se com os moderados. Por volta de 1837, o grupo dos liberais moderados dividiu-se em duas grandes alas: os progressistas que criariam o Partido Liberal e os regressistas que dariam origem ao Partido Conservador. Eles passaram a disputar o Centro do poder. Por essa época, os restauradores e os liberais exaltados já tinham perdido grande parte de sua influência política.

As revoltas Provinciais: crise e autoritarismo
No período das regências inúmeras revoltas explodiram pelas províncias brasileiras. Preocupado, o regente Feijó chegou a dizer: "o vulcão da anarquia ameaça devorar o império". Havia muitas razões para tantas revoltas.

A crise socioeconômica
No campo econômico, as exportações brasileiras perdiam preço e mercado. O açúcar de cana sofria a concorrência internacional das Antilhas e dos Estados Unidos (açúcar de beterraba). O algodão, o fumo, o mate e o couro tam­bém enfrentavam a forte concorrência de outras áreas produtoras. O ouro era um minério quase esgotado. No campo social, o povo das cidades e do campo levava uma vida miserável. Os alimentos. Os alimentos eram caros. A riqueza e o poder estavam concentrados em mãos dos grandes fazendeiros e comerciantes.

O autoritarismo e a falta de autonomia
No campo político, havia grande oposição ao autoritarismo do governo central do império. As províncias queriam mais liberdade e autonomia. Queriam o direito de eleger seus próprios presidentes da província. Muitos políticos das províncias pregavam a separação do governo central.

Baixem aqui a tabela com o resumo das principais Revoltas Regenciais:
http://www.4shared.com/file/122739611/5b18da80/Tabela_-_Revoltas_do_perodo_regencial.html

Nestes links vocês terão mais informações dos governos, da política e das revoltas regenciais: http://novahistorianet.blogspot.com/2009/01/regncia-e-as-revoltas-regenciais.html

http://www.multirio.rj.gov.br/historia/modulo02/periodo_reg.html

Neste link você pode conhecer um pouco de outras revoltas desse período:
http://www.ahimtb.org.br/c3e.htm

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Guerra Fria - Atividade 9º ano - CCA+

A história dos últimos 50 anos do nosso século foi inteiramente condicionada pelos resultados da 2ª Guerra Mundial, quando em 1945, depois de 6 anos batalhas em quase todos os continentes da terra, a Grande Aliança (os E.U.A a GB. e a URSS) conseguiu vencer o Eixo (a Alemanha nazista, a Italia fascista e o Japão do micado). No final, depois de ter-se dissipado a fumaça e em meios aos escombros que cobriam 50 milhões de mortos, restaram apenas duas potências, logo chamadas, com toda a razão, de superpotências: os Estados Unidos da América e a União Soviética.


A Guerra Fria foi um conflito teórico que ocorreu pouco depois da Segunda Guerra Mundial, entre os Estados Unidos e a União Soviética. Este conflito se iniciou quando as duas potências tentaram influenciar outros países acerca de seus sistemas políticos, econômicos e militares. A União Soviética buscava implantar o socialismo em outros países para que pudessem expandir a igualdade social, enquanto os Estados Unidos tentavam influenciar outros países com o sistema capitalista que se baseava na democracia e na economia de mercado.


O Muro de Berlim foi uma realidade e um símbolo da divisão da Alemanha em duas entidades estatais, a República Federal da Alemanha (RFA) e a República Democrática Alemã (RDA). Este muro, além de dividir a cidade de Berlim ao meio, simbolizava a divisão do mundo em dois blocos ou partes: Berlim Ocidental (RFA), que era constituído pelos países capitalistas encabeçados pelos Estados Unidos da América; e Berlim Oriental (RDA), constituído pelos países socialistas simpatizantes do regime soviético (ver mapa aqui). Construído na madrugada de 13 de Agosto de 1961, dele faziam parte 66,5 km de gradeamento metálico, 302 torres de observação, 127 redes metálicas electrificadas com alarme e 255 pistas de corrida para ferozes cães de guarda. Este muro provocou a morte a 80 pessoas identificadas, 112 ficaram feridas e milhares aprisionadas nas diversas tentativas de o atravessar.


Muro de Berlim em 1986. Click aqui para ver mais fotos sobre o Muro de Berlim, fotos da época, de sua rerrubada e de como está hoje.


ATIVIDADE ONLINE:
http://prof.francodigi.com/activ_historia/blocosres/frame.htm
Após a devida atividade, você deve copiar o resultado no caderno.


LINKS COM MATERIAL PARA PESQUISA:
http://www.mundoeducacao.com.br/guerra-fria
http://www.suapesquisa.com/guerrafria/
http://www.tvcultura.com.br/aloescola/historia/guerrafria/

Laika: o primeiro ser vivo terrestre a ir ao espaço.


Vocês lembram da cadelinha Laika? o primeiro ser vivo a ir ao espaço? Vocês me perguntaram o que aconteceu depois com essa linda cachorrinha da foto? Pois eu pensei nisso esses dias, e descobri o quão triste foi o destino de Laika!

Laika era uma cadela que vivia solta nas ruas de Moscou, pesava aproximadamente seis quilos e tinha três anos de idade quando foi capturada para o programa espacial soviético. Originalmente a chamaram Kudryavka (risadinha), depois Zhuchka (bichinho), e logo Limonchik (limãozinho), para finalmente chamá-la Laika. Os cães capturados eram mantidos num centro de investigação, e três deles foram treinados para a missão: Laika, Albina e Mushka.Albina foi lançada duas vezes em um foguete para provar sua resistência nas grandes alturas, e Mushka foi utilizada para o teste da instrumentação e dos equipamentos de suporte vital. Laika foi selecionada para participar da missão orbital, e Albina como a principal substituta.
Durante o treinamento, a adaptação dos animais ao confinado exigiu que permanecessem em compartimentos cada vez menores por até vinte dias. O confinamento forçado provocou distúrbios nas funções excretoras dos animais e deteriorando sua condição física geral.O Sputnik II foi lançado em 3 de novembro de 1957. Os sinais vitais da Laika eram seguidos por controle em terra. Ao alcançar a máxima aceleração depois da decolagem, o ritmo respiratório do animal aumentou de três a quatro vezes em relação ao normal, e a freqüência cardíaca passou de 103 a 240 batimentos por minuto. Ao alcançar a órbita, a ponta cônica do Sputnik II desprendeu-se com sucesso. A outra seção da nave que deveria desprender-se não o fez, impedindo que o sistema do controle térmico funcionasse corretamente. Parte do isolamento térmico desprendeu-se, permitindo que a cápsula alcançasse uma temperatura interior de 40 °C.
Após três horas de micro-gravidade, o pulso de Laika havia descido a 102 batimentos por minuto; esta descida na freqüência cardíaca havia tomado três vezes mais tempo que o experimentado durante o treinamento, o que indicava o alto estresse da cadela. A recepção de dados vitais parou entre cinco e sete horas depois da decolagem.No entanto, a informação que Moscou deu dizia que o animal se comportava em calma em seu vôo espacial, e que em poucos dias Laika desceria à Terra. Todo mundo acreditava que o animal levava alimento suficiente, e muitas pessoas esperavam o regresso de Laika.

O Sputnik II não estava preparado para regressar à Terra de forma segura, pelo que já se sabia que Laika não sobreviveria à viagem. Os cientistas soviéticos planejaram dar-lhe comida envenenada, que Laika consumiria depois de dez dias. Durante anos, a União Soviética deu explicações contraditórias sobre a morte de Laika, dizendo que a cadela havia morrido por asfixia quando as baterias falharam, ou que haviam feito eutanásia conforme os planos originais. Em outubro de 2002, o cientista Dimitri Malashenkov, que participou no lançamento do Sputnik II, revelou que Laika havia morrido entre cinco e sete horas depois da decolagem, devido ao estresse e superaquecimento. Ele declarou, num artigo que apresentou no Congresso Mundial do Espaço em Houston: "Foi praticamente impossível criar um controle de temperatura confiável em tão pouco tempo".

O Sputnik II finalmente explodiu (junto com os restos de Laika) ao entar em contato com a atmosfera, em 14 de abril de 1958, após 163 dias e 570 órbitas em volta da Terra.A deliberada morte de Laika desencadeou um debate mundial sobre o maltrato aos animais e os avanços científicos à custa de testes com animais. Embora vários animais já houvessem morrido em missões dos Estados Unidos nos nove anos anteriores ao Sputnik II, Laika foi o primeiro animal enviado ao espaço sem esperanças de ser recuperado.

No Reino Unido, a Liga Nacional de Defesa Canina (NCDL, atualmente Fundação para os Cães) pediu para os donos de cães guardarem um minuto de silêncio em honra a Laika. Vários grupos protetores dos direitos animais protestaram em frente das embaixadas soviéticas.Somente em 1988 que Oleg Gazenko, um dos cientistas responsáveis por mandar Laika ao espaço, expressou remorso por permitir a morte dela: "Quanto mais tempo passa, mais lamento o sucedido. Não deveríamos ter feito isso.... nem sequer aprendemos o suficiente desta missão, para justificar a perda do animal".

Homenagem
Em 11 de abril de 2008 foi inaugurado um monumento em honra à cadela Laika no centro de Moscou. A figura de bronze, de dois metros de altura, representa um dos segmentos de um foguete espacial, que se transforma em uma mão humana, sobre a qual está o corpo de Laika.
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Não sei vocês, mas eu, como amante inveterado de cahorros, fiquei muito triste e pensando o quanto foi inútil para nós o sacrifício da cadelinha Laika e de tantos outros animais. Afinal, toda essa "corrida espacial" serviu apenas para manter os interesses políticos tanto da URSS quanto dos EUA, me pergunto então qual foi a benfeitoria dessas atividades para a vida na terra (sejam de humanos ou de qualquer outro ser vivo) .

domingo, 2 de agosto de 2009

Atividade de Pesquisa Orientada - 9º ano CCA+

Olá para todos do 9ºANO

Mais uma vez propondo pesquisas para o engrandecimento do conhecimento, só que agora, faremos com orientações bem definidas e de modo bem mais cooperativo e interativo. Na Webquest (baixem os arquivos nos seguintes links) teremos dicas de sites para realizarmos nossa pesquisa e orientações de como serão feitas as atividades, por isso, leiam com bastante atenção. Até o dia 14 de agosto vocês devem me enviar por e-mail as atividades, assim posso fazer algumas sugestões e dia 20 de agosto teremos as apresentações de todos os grupos.

Links para baixar

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Ocupação do Interior Paraibano

Ao escrever em 1627, a primeira História do Brasil, o Frei Vicente do Salvador comentou que os portugueses ficavam “arranhando as costas litorâneas como caranguejos”, isso se deve pela insistente ocupação litorânea, onde a maior preocupação era explorar e exportar. Essas eram as características da colonização portuguesa, onde as atividades que gerassem maior lucro e tivessem maior mercado, seriam adotadas em suas posses. Nesse período as maiores fontes de riqueza na colônia ainda eram a extração de pau-brasil e a produção de açúcar nos engenhos. Disse um desses produtores “não deixo de plantar um só pé de cana, no perigo de renegar a melhor fonte de lucros da colônia,” depoimento esse que reflete a ação típica de uma colônia de exploração.
Porém a ocupação do interior e dos sertões se deu pela necessidade de buscar outras fontes de riqueza e pela efetiva ocupação do território, constantemente ameaçada por estrangeiros e pelos indígenas que resistiam a ocupação de suas terras. Além disso, o incentivo do governo português concedendo sesmarias (lotes de terras) a quem desbravasse o interior, atraia um grande número de aventureiros. Com esse propósito, frentes de ocupação foram criadas, entre elas distingue-se as entradas, bandeiras, missões e criação de gado.

De uma maneira geral as causas das investidas sobre o interior do Brasil foram:
- a busca de ouro e metais preciosos;
- a preação do índio para substituir o negro que se tornava peça cada vez mais cara;
- o espírito aventureiro do português que se sentia atraído pelo desconhecido e pela possivel riqueza que poderiam encontrar, uma idéia bem explicada pelo mito do “El Dourado”. Prestando serviços ao seu rei, sabiam que seriam bem recompensados;
- a facilidade em se obter sesmarias (terras incultas, não povoadas que o rei concedia a quem quisesse e pudesse desbravá-las e povoá-las à sua custa);
- a criação do gado.
- Missões de catequização dos nativos:

Na Paraíba essas quatro últimas causas foram responsáveis pelo desbravamento do seu interior sendo a criação do gado a principal, o que destaca o papel fundamental dos vaqueiros e tropeiros. Na Paraíba como em todo o Brasil, desenvolveu-se no litoral, a lavoura do açúcar tinha enriquecido tanto essa região que os seus moradores não manifestavam o menor interesse em se fixarem em terras distantes do mar. Os limites da Paraíba até 1650, para o Oeste, não iam além da montanha de Copaoba, hoje Serra da Raiz. Reforçando esta prática a Carta Régia de 1701, proibia a criação de gado a menos de 10 léguas da costa. O gado foi introduzido no Brasil por Tomé de Sousa em 1530 que o destinou para a Bahia e Pernambuco, e estes foram portanto, os principais focos de penetração para o interior.

Vias de Penetração da Paraíba
A penetração na Paraíba deu-se na metade do século XVII, por três vias distantes e opostas;
- pela subida do rio Paraíba
- pelas nascentes desse rio
- ao longo do Rio Piancó.


Observe no mapa a localização e os percurssos dos rios paraibanos, assim, você pode traçar a trajetória dos sertanistas em nosso Estado.


O rio Piancó tem suas cabeceiras no divisor de águas com o Pageú, afluente do médio São Francisco, também chamado de Rio dos Currais, pela sua grande quantidade de criações em suas margens. O Pageú foi o caminho para o povoamento da parte ocidental da capitania, comunicando a região do São Francisco com a parte do Piranhas. Transpondo os colonizadores, rumo ao norte as nascentes do Pageú, caiam no vale do Piancó e estavam na região do Piranhas.
Marchando pela Borborema, partindo do Moxotó, alcançavam as cabeceiras do Paraíba, entravam nos Carirís Velhos. Seguindo de leste a oeste pelo curso do Paraíba, em sentido inverso, entravam na mesma zona dos Carirís Velhos. Portanto, vindo do interior baiano e pernambucano subiram para a Paraíba.

Primeiros Desbravadores
Os Oliveira Ledo;
Os Garcia d’Avila (Casa da Torre);
Manoel de Araújo Carvalho.

Os Oliveira Ledo
Antônio De Oliveira Ledo – penetrando no território pelo rio Paraíba, Antônio de Oliveira Ledo fundou o primeiro núcleo de colonização do nosso Estado, numa fenda da Serra de Carnoió, hoje a cidade de Boqueirão. Seguindo Antônio de Oliveira o curso do rio Paraíba, deste passou para o Taperoá e descendo a Borborema, seguindo o rio da Farinha, entrou nas Espinharas. Estacionou “no lugar onde hoje se encontra a cidade de Patos e aí fundou “as sesmarias”. Seguindo o rio Espinharas, Antônio de Oliveira Ledo foi até o Rio Grande (do Norte). Daí regressou para Boqueirão. Quando o capitão-mor da Paraíba soube do grande feito de Antônio, convidou-o a fazer uma entrada Leste-Oeste. E ao chegar no oeste paraibano, Oliveira Ledo encontrou entradistas da Casa da Torre, sem que a capital tivesse conhecimento do fato. Pelo grande feito Antônio de Oliveira Ledo recebeu, em 1682, a Patente de Capitão, de Infantaria da Ordenança do Sertão da Capitania da Paraíba.

Constantino De Oliveira Ledo – continuou o trabalho do seu tio Antônio. Já o tinha acompanhado desde sua primeira entrada, como também na viagem empreendida de leste para o oeste. Recebeu a alta patente de Capitão-Mor das Fronteiras das Piranhas, Carirís e Piancós. Quando Constantino recebeu essa alta patente, os tapuias estavam sublevados. Enfrentou os índios em guerra e arriscou várias vezes sua própria vida. Faleceu em 1694. O posto foi ocupado pelo seu irmão Teodósio.

Teodósio De Oliveira Ledo – é considerado o mais cruel dos desbravadores. Foi incansável na sua luta para a dominação dos Tapuias. Em 1697, aldeiou os ariús numa grande campina, local onde hoje é Campina Grande. Em 1698, percorreu pleno território selvagem. Penetrou nos sertões de Piancó e em Pau Ferrado, acampou. Daí marchou na direção Oeste e chegou até o Rio Grande do Norte (Apodi). Voltou para as Piranhas, fundou um Arraial para segurança dos seus moradores, que criavam gado na região.
A linha de Penetração de Teodósio teve seu ponto terminal, no lugar onde hoje se ergue a cidade de Pombal, cujo local chamava-se antigamente de Povoação de Nossa Senhora do Bom Sucesso de Piancó. A povoação de Bom Sucesso de Piancó compreendia a região. Piancó, não se refere ao rio mas a toda região.
Em torno dessa figura se criou o mito do grande herói desbravador, civilizador e cristianizador do que teria fundado Campina Grande, esse mito está presente na narrativa de alguns escritores que acabam perpetuando essa idéia, exemplo disso é o trecho de um trabalho dos alunos de uma escola de Campina Grande que diz:
“Assim podemos observar que Teodósio de Oliveira Ledo consolidou a Conquista do Sertão. Pagou um preço muito alto porque para muitos ele foi cruel no extermínio dos tapuias. Na época porém, havia outra solução? Os índios amavam demais à sua terra e por ela matavam ou morriam e é muito fácil fazermos uma idéia do que seja mil ou milhares de tapuias sublevados.”

Monumento em memória de Teodósio de Oliveira Ledo, localizado na Praça Clementino Procópio

Os Garcia D’avila (Casa da Torre).
Francisco Dias d’Avila – era sucessor de Pe. Antônio Pereira e Senhor da Torre, protegido de Tomé de Sousa, estabeleceu, de início, os seus currais na Bahia. Depois suas fazendas de gado se espalharam pelo rio São Francisco e chegaram até o Piauí. Talvez o maior dos latifundiário do Brasil. Os senhores da Torre, foram os pioneiros na parte ocidental da nossa capitania, mas não se fixaram nessa região, arrendaram ou doaram suas terras nas ribeiras dos Rios Piancó, Peixe e Piranhas de Cima.

Manoel De Araújo Carvalho - veio pelo Pageú e após um ano de combate aos índios, passou para o Rio das Piranhas, encontrando aí Teodósio de Oliveira Ledo, que estava em guerra com os índios panatís. Vencidos esses indígenas, Manoel de Araújo encaminhou-se para os sertões do Rio do Peixe e Piancó. Essa empresa custou três anos. Depois de várias lutas e com grande diplomacia o coronel Araújo vence os índios, tornando-se assim o grande responsável pela Conquista do Piancó. Foi nomeado Juiz para essa região e exerceu o cargo durante nove anos.

Conseqüências do Desbravamento do Sertão

Guerra dos Carirís
Os índios sempre travaram lutas com os portugueses e por diferentes causas no período colonial. A guerra dos Carirí foi a mais longa. A guerra começou declaradamente em 1687, porém de longa data. Desde que João Fernandes Vieira em 1657, governava a Paraíba, para se vingar dos tapuias que, aliados aos holandeses, lutaram contra portugueses que puseram a ferro dois filhos do principal dos Tapuias. E os índios jamais iriam esquecer tamanha afronta.
Começou a guerra no Rio Grande do Norte, contra os fazendeiros criadores que tinham as suas propriedades assaltadas e devastadas pelos tapuias, que assassinavam os seus moradores e incendiavam as fazendas.
Em 1687, o Governador Geral, Matias da Cunha, enviou recursos para debelar a luta: vieram os bandeirantes paulistas, já afeitos às lutas contra índios. Foram eles: Matias Cardoso e Domingos Jorge Velho. Conflito que foi amenizado em 1692. Aliás, caso inesperado, a mais imprevista das reconciliações: Um português, João Pais Florião, apaixonou-se por uma índia, filha do maioral Nhongue, cunhado do “rei Canindé” e, com palavras amigas, conseguiu que os índios pedissem a paz. Enviaram embaixadas à Bahia dirigida pelo dito Florião. O governador recebeu com festas, em abril de 1692, e como entre potências, pactuaram a paz perpétua. Enquanto o rei Canindé viveu, honrou a sua palavra mas após a sua morte a luta se reascenderia.
No Ceará a conflito teve continuidade a partir de 1694 após à morte do rei Canindé, onde os nativos juntaram-se às outras tribos e recomeçaram a luta que se estendeu por todas as capitanias, isto é, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba. Em 1704, o Rio Grande do Norte foi pacificado. No Ceará ainda houve lutas mas após 1713 considerou-se encerrada a Guerra dos Bárbaros ou Confederação dos Carirí, ou ainda, a Guerra do Açu.
Saiba mais:
Sobre Teodósio
Sobre a História de Campina Grande
Baixe a apostila de História da Paraíba

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Mentalidade e Anacronismo

s historiadores trabalham com conceitos que são bastante pertinentes aqui serem colocados, os conceitos de mentalidade e contexto. A mentalidade é construída a partir de uma realidade que é pensada é dada a ler, ou seja, os discursos proferidos sobre alguém ou algo podem criar um significado que na verdade ele não possui, mas que o pensamento coletivo começa a interpretá-lo, concebê-lo de tal forma, assim se torna uma mentalidade coletiva. O contexto é algo que sempre se deve lembrar antes de qualquer leitura do passado. Por exemplo, o trabalho escravo (principalmente o colonial) e toda a sua violência e exploração, hoje é inconcebível, mas para a época era algo indispensável, não se pensava a produção e a riqueza sem ele (inclusive na África a escravidão era algo usual).


Temos que pensar o nazismo como um fruto do contexto. Na época de seu surgimento, parecia uma das poucas alternativas para o povo alemão que se via com fome, explorado, roubado e ferido quanto a sua nacionalidade, já que pesadas penas foram impostas sobre a maioria que sofria com a grave crise econômica e social. Os "judeus" (estrangeiros) lhes “roubavam” as riquezas e seus empregos. Hitler era visto como um "salvador da pátria", um cara que iria retomar o crescimento do país e preservar a propriedade da elite (o partido Nacional Socialista de socialista tinha apenas o nome, pois para chegar ao poder se rende ao capital burguês para não implantá-lo e criar a política anti-comunista). Por tanto, para os judeus (estrangeiros) foi uma tragédia, mas para os alemães foi uma alternativa. A mentalidade coletiva deveria ser direcionada a pensar dessa forma. O nazismo chegou ao poder pelo povo que queria mudanças.


Por isso, devemos olhar com cautela o crescimento de movimentos que aproveitam-se do momento de fragilidade e de fraqueza de nossa sociedade para sobrepôr e influenciar a população a partir de uma ideia de mudança. Os skinheads encontram-se espalhados pelo mundo inteiro e o número de membros vem aumentando ao longo do tempo. É um grupo presente em nossa sociedade caracterizado pela ideologia da raça soberana e tem relação com os ideais neonazistas, os quais pregam que existe somente uma raça superior e pura que tem o direito de viver nesse mundo. Há diversos grupos disseminados pelo país, em especial no Estado de São Paulo, um dos mais famosos grupos paulistas de skinheads é o “Carecas do ABC”, carecas vem da tradução de skinheads. (Assista o documentário "A Cultura do Ódio", exibido pelo programa Documento Especial em 1992)






Não existe uma explicação plausível para os fundamentos utilizados pelos skinheads, que afirmam que esses são a verdadeira raça nacional, e quais são os aspectos que os tornam melhores que outras pessoas. Sociólogos, psicólogos, entre outros profissionais, ainda não encontraram essa resposta, deixando a incógnita para o futuro. Na verdade, o que temos que enfocar é a compaixão o amor ao próximo, bem como a ética, algo diferente da moral, pois é interior, pois esses sentimentos devem estar acima do que se acha ser interesses de todos, pois esses podem ser construídos, os direitos individuais devem ser preservados e o radicalismo esquecido. A história nos ensina a não repetirmos os mesmos erros, mas julgar o passado é anacrônismo.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Resultado do II Bimestre - Alternativo / CCA+

Saudações para todos


Neste Link vocês podem baixar ou visualizar o arquivo com o resultado das primeiras atividades do II Bimestre e de quem ficou em Recuperação, para esses últimos, os assuntos são os mesmos do Mini-teste e da Atividade Bimestral. Lembrando que o resultado final e as médias só serão divulgados quando forem lançados os Boletins.


http://www.4shared.com/file/112370054/d6053b06/Pdf_-_Lista_de_alunos_em_recuperao_II_Bimestre.html


Para os que foram aprovados, deixo meus parabéns e o desejo de um ótimo recesso, para os que ainda nos encontraremos, desejo luz e sabedoria para enfrentar essa última etapa.

Finalizo esse post com essa demonstração de como não fazer uma recuperação.




Abraços em todos e todas

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Dá para aprender jogando Video Game?


Nos últimos tempos buscam-se diversos caminhos para tornar a aprendizagem mais eficiente, em particular no ensino de História, incorporando assim diferentes linguagens no processo ensino-aprendizagem. Entre as possibilidades de inovação estão os jogos eletrônicos de computador, alternativa para ampliar o diálogo entre o ensino de História e as metodologias que atualmente compõe o repertório das possibilidades de construção da história e do seu ensino.
Por isso, proponho aos nossos queridos alunos e alunas que reflitam sobre as possibilidades de utilização dos jogos eletrônicos no aprendizado de vocês, para tanto cito algum jogos que podem lhes ajudar nesse obejetivo e algumas informações básicas:

- Age of Empires -> http://pt.wikipedia.org/wiki/Age_of_Empires
- Age of Mytology -> http://pt.wikipedia.org/wiki/Age_of_Mythology
- Capoeira Legends -> http://capoeiralegends.com.br/capoeiralegends/News.aspx?lg=Pt
- Tríade -> http://www.comunidadesvirtuais.pro.br/triade/download.html

Solicito a vocês que deixem suas impressões e suas experiências através desta iniciativa postadas, publicadas aqui neste blog, socializando uma discussão entre o conteúdo da disciplina de História com o jogo proposto. Ajudando-nos a compreender melhor a importância das novas tecnologias e dos novos espaços de aprendizado para a construção do conhecimento, experiência e socialização do saber-conhecer.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Simulado UEPB Prévest

Mais uma vez me desculpem pelos contratempos, tudo já foi devidamente esclarecido mas me sinto mais uma vez responsável por tudo, no mais, fica aqui disponível o simulado de maio para os alunos do Prevest UEPB.

Bons estudos

Este é o link para baixar o arquivo do simulado
http://www.4shared.com/file/105444756/e18eaf80/SIMULADO_de_Maio_UEPB_PREVEST.html

Filmes Sugeridos para História e Geografia - VESTIBULAR UFCG 2010

A título de auxiliar os candidatos ao Concurso Vestibular 2010, as Bancas elaboradoras das provas de História e Geografia indicam uma nova relação de filmes, os quais não se constituem conteúdos programáticos obrigatórios, mas sugestões para reforçar a relação ensino/aprendizagem. Diferentemente dos filmes sugeridos para o Vestibular 2009, agrupados por etapas, esta nova relação de filmes pode ser utilizada tanto na primeira quanto na segunda etapa, de acordo com o conteúdo específico de cada disciplina.


ALEXANDRE (Direção Oliver Stone, 2004)
300 DE ESPARTA (Direção de Zack Snyder, 2007)
GLADIADOR (Direção de Ridley Scott, 2000)
ORGULHO E PRECONCEITO (Direção de Joe Wright, 2005)
AMISTAD (Direção de Steven Spielberg, 1997)
V DE VINGANÇA (Direção de James McTeigue, 2006)
TROPA DE ELITE (Direção de José Padilha, 2007)
CIDADE DE DEUS (Direção de Fernando Meirelles, 2002)
CENTRAL DO BRASIL (Direção de Walter Salles, 1998)
QUE BOM TE VER VIVA (Direção de Lúcia Murat, 1989)
GANGUES DE NOVA IORQUE (Direção de Martins Scorsese, 2002)
ÚLTIMA PARADA 174 (Direção de Bruno Barreto, 2008)
DIAMANTE DE SANGUE (Direção de Edward Zwick, 2006)
BICICLETAS DE PEQUIM (Direção de Xiaoshuai Wang, 2000)
QUANTO VALE OU É POR QUILO? (Direção de Sergio Bianchi, 2005)

sexta-feira, 20 de março de 2009

Ex-escravos: migração dá forma do Brasil para a África ----> 9º ANO / CPA

Arquiteto nigeriano David Aradeon descreve em entrevista à DW-WORLD as influências dos ex-escravos retornados do Brasil para a Nigéria e o Benin e fala do candomblé como espaço de resistência nas duas culturas.

David Aradeon, professor emérito da Universidade de Lagos, analisou o patrimônio arquitetônico afro-brasileiro na costa oeste da África: edificações erigidas por ex-escravos ou seus descendentes, que regressaram ao continente africano após a libertação da escravatura no Brasil. Parte do resultado de suas pesquisas compõe a obra Antecedentes dos Espaços Afro-Brasileiros, que foi exposta na documenta 12, em Kassel.
na Nigéria e no Benin ---->
Na instalação composta principalmente por fotografias, Aradeon traça paralelos entre o universo mítico-religioso dos povos Nagô-Iorubá e Fon, originários da Nigéria e do Benin, e a cultura baiana. Esses povos, afirma Aradeon, "exerceram uma influência inextinguível na cultura brasileira, que vai da língua à moda, do candomblé ao carnaval, do samba como música à maneira de dançar".

Mais tarde, a interseção entre as duas culturas – brasileira e africana – se daria no sentido inverso, quando, após a abolição da escravatura, grupos de escravos libertos ou seus descendentes retornaram a seus países de origem na África. Eram brasileiros, levando de volta ao continente africano costumes e formas européias moldadas no Brasil.

Leia abaixo a íntegra da entrevista com David Aradeon sobre os espaços afro-brasileiros, os paralelos entre formas de comportamento nos dois lados do Atlântico e os conflitos gerados pela migração das formas:

DW-WORLD: Sua obra que foi exposta na documenta 12 trata das influências da cultura brasileira na arquitetura nigeriana. De quais paralelos você partiu para desenvolver esse trabalho?

David Aradeon: Na virada do século, a cultura afro-brasileira foi uma das muitas culturas que formaram a paisagem cultural de Lagos e especialmente da região de Porto Novo, no Benin (países Fon e Iorubá). Quando digo cultura, me refiro a sistemas de religião e crença, arquitetura, arte, culinária, música e dança. O afro-brasileiro é a criação dos contatos e conflitos entre as culturas européia e africana no século 20. As conseqüências e repercussões deste contato continuam a formar e reformar nossos ambientes globais.

A sobrevivência das culturas africanas no Novo Mundo é extraordinária. Essa sobrevivência é tão mais digna de nota, quando se lembra que todo aquele que é arrancado e forçosamente levado embora de seu ambiente, como os escravos eram, estava proibido de carregar consigo qualquer bem material, ao ser transportado de navio.

FOTO: Construções: saber dos escravos retornados ------>>>
Meu interesse específico pelo patrimônio arquitetônico afro-brasileiro na África Ocidental me levou a questões mais amplas, ou seja, aos africanos e aos espaços afro-brasileiros nas instituições escravagistas de colonização portuguesa no Brasil. As formas dos sobrados e a arquitetura das mesquitas, criadas pelos afro-brasileiros na África Ocidental, devem ter sido a junção de elementos estilísticos – percebidos/vistos/observados como "fragmentos de tempo".

Os construtores e artesãos mestres, que retornaram para a África para criar e construir, não dispunham de esboços para guiar seus trabalhos. Até hoje, um grande número de edificações na região continua sendo construído sem se apoiar em desenhos, numa perpetuação do trabalho comunitário ético, que constrói as formas e os espaços das tradições formadas por suas culturas.

Os estilos arquitetônicos afro-brasileiros, especialmente os sobrados, estiveram em voga durante as décadas de 1940/1950 nos centros urbanos de Lagos, Badagry [Nigéria] e Porto Novo [Benin], de onde o estilo se disseminou para o leste/oeste e para o norte. Os construtores responsáveis por essa disseminação pertenciam a uma segunda geração, que havia aprendido com os mestres construtores afro-brasileiros.

D-WORD - No ensaio Formas do Espaço e da Casa, você menciona os conflitos causados na Nigéria pelos "transplantes europeus". A presença das formas brasileiras também desencadeou conflitos?

Claro. Dentro do contexto de seu retorno ao ambiente de suas memórias coletivas, os afro-brasileiros eram brasileiros. Falavam português, vestiam-se seguindo estilos europeus, eram católicos e viviam em bairros especiais, planejados para eles pelas autoridades coloniais britânicas. Na organização espacial de Lagos, eles eram parte de uma cultura localizada entre a cultura local e as instituições coloniais britânicas.

FOTO: Procissão católica em Salvador: elementos da cultura africana. ----->>


No momento em que a autoridades coloniais estavam exatamente solidificando seu controle sobre Lagos, os afro-brasileiros eram vistos como estrangeiros pela população local. Apesar das boas intenções e dos propósitos, a forma da habitação, o espaço e os estilos de vida transplantados do Brasil colonial criaram conflitos. Por exemplo, a organização interna e a forma de uma casa (tipologia do sobrado), que estabelece espaço para funções específicas: falar/descansar, dormir, jantar, cozinhar, etc.

D-WORD - A arquitetura aparece no seu trabalho como uma referência à herança cultural dos dois lados do Atlântico. Poderia citar outras obras de artistas ou trabalhos acadêmicos, que refletem sobre as influências latino-americanas na África?

Sim, na música popular, o ritmo afro-cubano exerceu uma grande influência na primeira geração de músicos populares do Congo, como Kabaselle e O.K. Jazz, para mencionar apenas as duas maiores figuras da cena de dance music congolesa na década de 1960.

Também o trabalho do historiador mexicano Jose Luis Melgarejo Vivanco sobre a presença dos africanos no México, anterior à aparição dos europeus, em El problema olmeca, publicado em 1973, deveria servir como uma das plataformas para a colaboração entre trabalhos de pesquisa acerca da migração das formas entre as duas culturas.

D-WORD - Quanto tempo você permaneceu no Brasil? Ao pesquisar, detectou peculiaridades entre uma região e outra do país, em relação à influência africana?

Para meu trabalho de campo, estive na Bahia por um período de aproximadamente cinco meses, em 1992. Passei a maior parte do tempo em Salvador e visitei regiões de plantio de cana-de-açúcar e cacau. Estive também rapidamente em Recife. Devido ao curto espaço de tempo, não tive condições de observar as diferenças entre as regiões brasileiras. Anteriormente, em 1981, passei um semestre como professor visitante em São Paulo, num programa de intercâmbio entre a Universidade de Lagos e a USP.


D-WORD - Há uma consciência sobre a importância das influências africanas no Brasil?

Quando estive na Bahia, vivi essa influência. A cultura do candombé é internalizada, o estilo de vida é manifesto. Tive o privilégio de visitar Carybé, o celebrado pintor da Bahia, e ver suas esculturas elegantes em madeira sobre os rituais do candomblé, no Museu de Antropologia do Pelourinho. Suas aquarelas sobre a iconografia do candomblé são líricas. Argentino de nascimento, ele era um membro do Ilê Axé Opô Afonjá, visitou os países iorubá e fon na África Ocidental com Pierre Verger, como parte de seu estudo de preparação para a iconografia do candomblé.

Fui também bem recebido por Mãe Stella no candomblé Axé Opô Afonjá, onde participei de eventos culturais e assisti a aulas em língua iorubá. Visitei também vários outros candomblés na região de Salvador e na Ilha de Itaparica. Minhas visitas a todos esses lugares e a participação nos eventos sociais e religiosos enriqueceram enormemente minha apreciação pelos sistemas de crença, que garantiram a sobrevivência das culturas fon e iorubá no Brasil. As pessoas eram escravizadas, mas seus orixás não.

D-WORD - Seu trabalho passa por uma reflexão acerca do "sagrado". Ele é e foi uma forma de resistência silenciosa, tanto na África quanto no Brasil?

Durante o período da escravatura e da emancipação, o candomblé não foi apenas uma religião, mas também um espaço – um povoado africano em miniatura – e piece de resistance. Ele dava esperança, socorria e possibilitava um ambiente familiar novo e uma estrutura aos afro-brasileiros, cujas estruturas familiares haviam sido deliberadamente fragmentadas pela instituição escravagista. Hoje, o candomblé cresceu, floresceu e continua a fornecer sustância espiritual aos brasileiros: negros, brancos e de todas as cores e matizes entre um e outro.

Soraia Vilela

FONTE: DW-WORD.DE
PARA COMPLEMENTAR SUA LEITURA SOBRE A INFLUENCIA DOS EX-ESCRAVOS DO BRASIL NO CONTINENTE AFRICANO, LEIA O ARTIGO INTITULADO "A EPOPÉIA DO RETORNO" QUE VOCÊ PODE BAIXAR NO NOSSO HD VIRTUAL (http://www.4shared.com/get/94498015/80be700b/A_Epopia_do_Retorno_-_Revista_Veja_07_de_julho_de_1999.html).
BONS ESTUDOS

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

A 200 anos nascia Charles Darwin, pai da teoria da evolução


Você com certeza já ouviu o ensinamento religioso de que Deus criou o homem à sua imagem e semelhança. Mas também já deve ter ouvido a teoria de que o homem chegou ao que é hoje após ter evoluído a partir de um ancestral e que somos parentes dos macacos. Pois esta última teoria, que tanto causa polêmica, é baseada nas descobertas do naturalista Charles Robert Darwin, nascido há 200 anos na Inglaterra.

Neste ano, eventos em todo o planeta comemoram o bicentenário de nascimento do nascimento do pai da teoria da evolução, assim como os 150 anos de publicação de sua obra fundamental: “A Origem das Espécies”.
Conheça abaixo a biografia, importância e curiosidades sobre este ilustre britânico.
Biografia
Charles Robert Darwin nasceu em Shrewsbury, na Inglaterra, no dia 12 de fevereiro de 1809 em uma família religiosa e culta. Foi o quinto dos seis filhos do médico Robert Darwin e de sua mulher Susannah Darwin. Seu avô paterno era Erasmus Darwin, era poeta, médico e filósofo. Perdeu a mãe quando tinha 8 anos e, no ano seguinte (1818), começou seus estudos numa escola local.
Em 1825, foi estudar medicina na Universidade de Edimburgo, porém, não se interessou pela profissão mostrando sempre ser um apaixonado pela natureza. Partiu então para a cidade de Cambridge para estudar artes e se tornar um clérigo. Lá, conheceu o botânico John Stevens Henslow, que despertou ainda mais seus interesses por história natural.
Por recomendação de Henslow, Darwin conseguiu ser incluído em uma expedição ao redor do mundo como naturalista e, em dezembro de 1831, a bordo do navio Beagle, partiu para uma viagem de quase cinco anos.
Durante a expedição, Darwin estudou e coletou amostras geológicas, fósseis e outros organismos vivos, muitos dos quais novos para a ciência. Passou pela América do Sul e Austrália, realizando diversos estudos. Retornou à Inglaterra em 1836, já com certa fama cultivada por Henslow, que divulgava as suas descobertas.
Em 1837, fez demonstrações de suas coletas e teorias sobre fósseis e da geologia da América do Sul. Acabou sendo eleito para o conselho da Geological Society, mas, nesse meio tempo, passou a conviver com problemas de saúde. Casou-se em 1839 com sua prima Emma Wedgwood e tive dez filhos.
Darwin trabalhou secretamente em sua teoria da evolução e a compartilhava apenas com poucos amigos pois sabia que era polêmica e se chocava com os ensinamentos religiosos. Em 1856, começou a escrever o seu livro depois de tomar conhecimento de que outro naturalista, Alfred Russel Wallace, compartilhava das mesmas ideias. O livro, cujo nome completo é “Sobre a Origem das Espécies Por Meio de Seleção Natural”, foi finalmente publicado em 1859.
Religiosos e conservadores reagiram à sua teoria da evolução, o que o naturalista já esperava. Porém, cientistas não demoraram a aceitar a proposta de que as plantas e os animais evoluem e se modificam ao longo das eras.
Darwin morreu em Downe, na Inglaterra, em 19 de abril de 1882 e seu corpo foi enterrado na abadia de Westminster próximo a Charles Lyell, William Herschel e Isaac Newton.
A teoria
Darwin defende duas teorias principais: a da evolução biológica, em que todas as espécies de plantas e animais que vivem hoje descendem de formas mais primitivas, e a de que esta evolução ocorre por "seleção natural".
Grande parte das observações que o levou a desenvolver sua teoria aconteceu nas Ilhas Galápagos, no Oceano Pacífico, quando percebeu que muitas espécies de animais que viviam nas ilhas eram semelhantes às que viviam no continente, mas apresentavam certas diferenças de uma ilha para outra, principalmente, os tentilhões, pássaros cujo bico apresentava um formato em cada ilha, de acordo com o tipo de alimentação disponível.
Para o naturalista, estava provado ali que houve uma seleção natural onde, se há um pássaro que vive em uma ilha que só tem grãos, os pássaros com bico mais resistentes vão permanecer. Os outros acabam morrendo.
Darwin no Brasil
Você sabia que durante sua viagem pelo mundo, Darwin passou cerca de cinco meses no Brasil? O naturalista conheceu a Salvador e o Rio de Janeiro e ficou encantado com a exuberância da floresta tropical, mas horrorizado com a escravidão e a violência contra os escravos.
Em 1832, em Salvador, chegou a conhecer o Carnaval, mas preferiu ficar na tranquilidade do Beagle. No Rio, andou pela Floresta da Tijuca, foi ao Jardim Botânico e ao Pão de Açúcar e coletou centenas de plantas e insetos. Em seus diários, fez anotações sobre a falta de educação dos brasileiros e da facilidade em se obter vantagens através do suborno.

-------->>>> Este é olink de nosso HD virtual onde vcs podem baixar a Revista Veja com a reportagem comemorativa dos 150 anos da Teoria da Evolução, teoria esta discutida em sala e que vocês podem complementar seu aprendizado com esta leitura.

http://www.4shared.com/account/dir/12506584/679a43b3/sharing.html?rnd=3

Lembrando para os alunos do 9º ano do CPA que, esta teoria é considerada por muitos (na época) como a que deu origem ao chamado DARWINISMO SOCIAL.

BONS ESTUDOS

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Instruções

Este é o Link do HD virtual onde está o nosso material de aulas.
http://www.4shared.com/dir/12506584/679a43b3/sharing.html

Se você perder, rasgar ou outra coisa qualquer, baixe o arquivo e imprima. Quando possível, iremos disponibilizar material complementar.

Os arquivos estão dentro de pastas separadas por escola e por turma.
CCA+ -----> 9º ano do Fundamental e 1º ano do Médio.
CPA -----> 6º,7º, 8º e 9º anos do Fundamental.

E este é o link da comunidade dos atuais alunos, professores e funcionários do CPA no Orkut
CPA - Campina Grande ►►► http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=82520093

BONS ESTUDOS

O que é História e para que serve?

Estabelecer conceito é algo bastante difícil, firmar um para a História é ainda mais, pois desde o seu início aos dias atuais, esta área do conhecimento transformou-se, verificou suas próprias limitações e abriu novas possibilidades. Conceito geralmente é usado para algo que não muda e a História nunca foi imutável.
“a História é uma ciência, mas uma ciência que tem uma de suas características o que pode significar sua própria fraqueza, mas também sua virtude, ser poética pois não pode ser reduzida a abstrações, a leis, a estruturas.” (BLOCH, Marc. Apologia à História ou o ofício do historiador. Rio de Janeiro, Zorar, 2001, p.19)
O que podemos fazer é tentar entender o que a História estuda, investiga e se propõe. Portanto, sabendo que é uma ciência humana, pois possue um método, regras e responsabilidades, estuda as mudanças e as permanências nas ações e nas formas de pensar do ser humano através do tempo. Investigar o passado através de vestígios como um detetive, é tentar descobrir como as formas de agir e de pensar de uma época mudaram ou continuaram nos influenciado até os dias atuais.
Entender a história é compreender a si próprio e a nossa sociedade, mas também, avaliar de que forma os erros do passado podem nos ensinar e se possível evitar suas repetições. A História é a busca do vivido, esse vivido através do qual traçamos nossa própria existência, não significando estudar o passado pelo passado, há possibilidade pelo próprio presente e suas necessidades futuras. Por tanto a História alcança um patamar significativo na construção do futuro, fazendo um dialogo com o passado e o presente em suas situações e soluções específicas, ensinando a complexidade do real, sua diversidade, suas especificidades.