terça-feira, 18 de agosto de 2009

UEPB-PREVEST - O período regêncial brasileiro

A situação política
Em 1831, D. Pedro I abdicou do trono em­ favor de seu filho Pedro de Alcântara, que tinha apenas 5 anos de idade. Conforme as regras da constituição do império, o Brasil seria governado por um conselho de três regentes, eleitos pelo Legislativo, enquanto Pedro de Alcântara não atingisse a maioridade (idade de 18 anos). O período regêncial foi marcado também por importantes revoltas políticas e sociais que, agitaram a vida do país. Diferentes setores da sociedade (desde os grupos mais ricos até os mais pobres) lutavam pelo poder político.

As regências e os grupos que disputavam o poder
Após a abdicação de D. Pedro I, a vida pública do país foi dominada por três grupos principais que disputavam o poder político: restauradores, liberais moderados e liberais exaltados. Em 1834, D. Pedro morreu em Portugal, aos trinta e seis anos de idade. Com sua morte, teve fim o objetivo do grupo dos restauradores.

Com a morte de D. Pedro I em 1834, o grupo dos restauradores se dissolveu, fundindo-se com os moderados. Por volta de 1837, o grupo dos liberais moderados dividiu-se em duas grandes alas: os progressistas que criariam o Partido Liberal e os regressistas que dariam origem ao Partido Conservador. Eles passaram a disputar o Centro do poder. Por essa época, os restauradores e os liberais exaltados já tinham perdido grande parte de sua influência política.

As revoltas Provinciais: crise e autoritarismo
No período das regências inúmeras revoltas explodiram pelas províncias brasileiras. Preocupado, o regente Feijó chegou a dizer: "o vulcão da anarquia ameaça devorar o império". Havia muitas razões para tantas revoltas.

A crise socioeconômica
No campo econômico, as exportações brasileiras perdiam preço e mercado. O açúcar de cana sofria a concorrência internacional das Antilhas e dos Estados Unidos (açúcar de beterraba). O algodão, o fumo, o mate e o couro tam­bém enfrentavam a forte concorrência de outras áreas produtoras. O ouro era um minério quase esgotado. No campo social, o povo das cidades e do campo levava uma vida miserável. Os alimentos. Os alimentos eram caros. A riqueza e o poder estavam concentrados em mãos dos grandes fazendeiros e comerciantes.

O autoritarismo e a falta de autonomia
No campo político, havia grande oposição ao autoritarismo do governo central do império. As províncias queriam mais liberdade e autonomia. Queriam o direito de eleger seus próprios presidentes da província. Muitos políticos das províncias pregavam a separação do governo central.

Baixem aqui a tabela com o resumo das principais Revoltas Regenciais:
http://www.4shared.com/file/122739611/5b18da80/Tabela_-_Revoltas_do_perodo_regencial.html

Nestes links vocês terão mais informações dos governos, da política e das revoltas regenciais: http://novahistorianet.blogspot.com/2009/01/regncia-e-as-revoltas-regenciais.html

http://www.multirio.rj.gov.br/historia/modulo02/periodo_reg.html

Neste link você pode conhecer um pouco de outras revoltas desse período:
http://www.ahimtb.org.br/c3e.htm

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