Desde o século XIX que se fala em
transposição do Rio São Francisco, o objetivo era construir grandes canais que
levassem a água do Velho Chico para áreas do nordeste que são mais atingidas
pelos longos períodos de estiagem. De lá para cá, vários governos prometeram
realizar a obra, mas, não a colocaram em prática. Os planos foram retomados em 2004,
desde então, canais, túneis e estações de bombeamento estão sendo construídos
em vários pontos do nordeste brasileiro. Os projetos foram revistos, milhões de
reais já foram e ainda serão gastos para a conclusão das obras (prevista para
2015) e muitas críticas são feitas, tanto pelas questões financeiras quanto
pelos impactos ambientais. Mas afinal, como será essa transposição? As águas do
Velho Chico chegarão à Paraíba? Nós aqui em Queimadas seremos beneficiados?
Essas são questões importantes para entendermos os problemas de nossa região,
os nossos recursos naturais e para ter uma opinião sobre estas obras, pois só
podemos nos posicionar a favor ou contra algo quando temos conhecimento sobre a
causa.
1- Para começar, vamos saber um
pouco sobre o Rio São Francisco, observe o mapa e pesquise sobre as informações
a seguir:
a) Onde nasce o rio?
b) O que é Bacia Hidrográfica do São Francisco?
c) Por quais Estados o rio passa?
d) Onde é a sua foz?
e) Porque o Rio São Francisco também é chamado de
Velho Chico?
2- Para conhecer um pouquinho
mais sobre o Velho Chico, leia a letra e escute a música no link a seguir:
Esses são os endereços dos sites que permitem manter (gratuitamente) o educador conectado.
Webquest Brasil - http://www.webquestbrasil.org/
Página do serviço gratuito para produção, hospedagem e acesso a sua Webquest, observem que já existem várias outras com temas e métodos variados.
Slide shared - www.slideshare.net
Publicar Apresentações (Webquest por exemplo).
Blogs - www.blogger.com
Publicação de atividades, resultados, recursos e etc.
sábado, 5 de fevereiro de 2011
A Universidade Estadual da Paraíba, através do Arcevo Átila de Almeida tem a honra de convidá-lo (a), para Jornada de Estudo: POÉTICAS DA ORALIDADE - REINVENÇÃO E REECRITURAS.
O evento tem relevância internacional e realizar-se-á nos dia 07 e 08 de fevereiro no Centro de Cultura e Artes da UEPB (antigo Museu de Artes Assis Chateaubriand). Para maiores informações verifique a programação completa do evento.
1º Encontro – 06/11 Manhã: Apresentação do Plano de Curso, Metodologia e Avaliação. Tarde: Os desafios do professor de História. - Texto 1: MONTEIRO, Ana Maria. “Professor de História é necessário”. Nossa História. Março de 2004. Aqui você pode baixar os tópicos da aula
2º Encontro – 13/11 Manhã: História do Ensino de História no Brasil. - Texto 2: FONSECA, Thais Nivia de Lima e. “Exaltar a pátria ou formar o cidadão”. IN: História & Ensino de História Belo Horizonte: Autêntica, 2006, p. 37 – 71. Tarde: O papel social do professor de História . - Texto 3: PINSKY, Jaime (org). “O Ensino de História e a pedagogia do cidadão”; “Por outras histórias do Brasil”. IN: O Ensino de História e a criação do fato. São
3º Encontro – 20/11 Manha: O que ensinar em História: conceitos, habilidades e competências. - Texto 4: BEZERRA, Holien Gonçalves. “Ensino de História: conteúdos e conceitos básicos”; “Educação para o mundo em transformação”. IN: KARNAL, Leandro. História na sala de aula: conceitos, práticas e propostas. São Paulo, Contexto, 2005, p. 37 – 56. Tarde: Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), Temas Transversais e Interdisciplinaridade. - Texto 5:. FREITAS NETO, José Alves de. “A Transversalidade e a renovação no ensino de História”. IN: KARNAL, Leandro. História na sala de aula: conceitos, práticas e propostas. São Paulo, Contexto, 2005, p. 37 – 56.
4º Encontro – 27/11 Manha: O outro, as analogias e o tempo vivido: modos de narrar e perceber a história. - Texto 6: LUCINI, Marizete. “A história que se conta na sala de aula”. IN: Tempo narrativa e ensino de História. Porto Alegre: Mediação, 1999, p. 61 – 92.
Assista aos episódios “A Coroa do Imperador”, da série Cidade dos Homens Primeira Parte
5º Encontro – 04/12 Manhã: Livros didáticos: o dilema entre intervir ou reproduzir. - Texto 9: BITTENCOURT, Circe. “Livros didáticos entre textos e imagens”. IN: O saber histórico na sala de aula. BITTENCOURT, Circe (org). São Paulo: Contexto, 1998, p. 69 – 90. Tarde: Olhares sobre o livro didático: seus recursos e pontos para análise. - Texto 10: BITTEMCOURT, Circe. “Livros e materiais didáticos de História”. IN: Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2004, p. 295 – 324.
6º Encontro – 11/12 Manhã: História e literatura: possibilidades e abordagens. - Texto 11: RUIZ, Rafael. “Novas formas de abordar o ensino de História”. IN: KARNAL, Leandro. História na sala de aula: conceitos, práticas e propostas. São Paulo, Contexto, 2005, p. 75 – 91. Tarde: O cordel na sala de aula: representações e problematizações. - Texto 12: GRILLO, Maria Ângela de Faria. “A literatura de cordel e o ensino da história”. Cultura Escolar Migrações e Cidadania Actas do VII Congresso LUSOBRASILEIRO de História da Educação. 20 23 Junho 2008, Porto: Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação (Universidade do Porto).
7º Encontro – 18/12 Manhã: Entre o cômico, as imagens e a história: o uso pedagógico das charges e das HQs. - Texto 13: Marjory Cristiane PALHARES. “História em Quadrinhos: Uma Ferramenta Pedagógica para o Ensino de História. IN: Anais da XIV Semana de História da UEM. Maringá: s/e, 2008, p. 1 – 18.
Tarde: Documento como monumento para o ensino de História. - Texto 14: BITTEMCOURT, Circe. “Uso didático de documentos”. IN: Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2004, p. 327 – 349.
8º Encontro – 08/01 Manhã: História Local e Museus: possibilidades e aproximações. - Texto 15: SOUZA, Joana D’Arc Bezerra de. “Paraíba: um convite ao ensino de historia local”. IN: Anais do XIII Encontro Estadual da ANPUH-PB/ Entre o Nacional e o Regional. Guarabira: 2008. v. 1. p. 01-11.
- Texto 16: BITTEMCOURT, Circe. “Documentos não escritos na sala de aula: museus e seus objetos” IN: Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2004, p. 354 – 360.
Vídeo - Museu Histórico de Campina Grande
Tarde: Ensino de História para uma (re)educação frente aos veículos de comunicação de massa. Texto 17: NAPOLITANO, Marcos. “Televisão como documento”. IN: BITTENCOURT, Circe (org). São Paulo: Contexto, 1998, p. 149 – 162.
(Reino Unido, 1992, 105 min – Direção Simon Hartog) Comemorando 21 anos das eleições para Presidente, o docverdade volta a destacar um dos documentários de maior sucesso no Brasil.
Documentário mostra o lado obscuro da Rede Globo destacando algumas artimanhas que colocaram a emissora como uma das mais poderosas do planeta. O documentário mostra as relações estreitas que a Globo levava com a ditadura militar, mostra também as práticas de manipulação jornalística na cobertura de fatos, como por exemplo, a 1º manifestação das “Diretas Já” em que o “Jornal Nacional” mostrava a aglomeração na Praça da Sé como sendo uma comemoração do aniversário de São Paulo, e não como um movimento pelo fim da ditadura.
Mostra também o nível de envolvimento da Rede Globo na tentativa de fraude nas eleições de 1982 para impedir a vitória de Brizola no Rio de Janeiro e como a rede também manipulou a edição do debate das eleições de 1989, favorecendo ao candidato Collor e evitando o resultado que apontava Lula como vencedor. Mostra também como a Globo destruiu a que seria sua grande concorrente, a TV Jovem Pan, acabando com a sua parceira, a NEC. Há depoimentos de várias personalidades, como Chico Burque, Leonel Brizola e Lula, entre outros.
A Rede Globo tentou impedir a veiculação do documentário no Reino Unido, mas não conseguiu, depois disso tentou comprar seus direitos autorais, mas também não teve sucesso. O governador de São Paulo, Fleury, demitiu o diretor do Museu da Imagem e do Som, que ousou apresentar o documentário em numa sessão. Finalmente, conseguiu que o documentário fosse proibido no país. Mas a Internet veio a frustrar essa proibição. Hoje, milhões de downloads já aconteceram só no Youtube e no Google Video, sem falar nos outros meios, como Torrent, etc. (Sinopse original do docverdade - http://docverdade.blogspot.com/ )
9º Encontro – 15/01 Manhã: Oficina de iconografia para o ensino de História. - Texto 18: BITTEMCOURT, Circe. “Documentos não escritos na sala de aula: imagens no ensino de História” IN: Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2004, p. 360 – 371. Tarde: Oficina de cinema para o ensino de História. - Texto 19: BITTEMCOURT, Circe. “Documentos não escritos na sala de aula: Imagens no ensino de História” IN: Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2004, p. 371 – 177.
SINOPSE: Transcrição fílmica da "Carta de Achamento do Brasil", escrita pelo escrivão da frota, Pero Vaz de Caminha. Clássico do cinema nacional que narra a chegada do navegador português Pedro Alvares Cabral ao Brasil. Uma das características do filme foi a reconstituição, em tamanho natural, da nau capitânia de Cabral, construída dentro dos estúdios da Cinédia.
Curiosidades - Baseado na carta de Pero Vaz de Caminha - Regravações e cópias: Brasil Vita Filme. - Exteriores: Ilha do Governador, praia da Freguesia, Campo Grande (derrubada do jequitibá) e Ilha d'Água. - O filme, patrocinado pelo Instituto de Cacau da Bahia, estreou no Palácio Teatro do Rio de Janeiro a 6 de dezembro de 1937. - A 30 de novembro houve uma sessão especial para autoridades e convidados. Uma das características do filme foi a reconstituição, em tamanho natural, com detalhes, da nau capitânia de Cabral, construída diante dos camarins da Cinédia, assim também como as miniaturas, por José Queiroz. Já anteriormente, em "Bonequinha de seda", o mesmo técnico havia feito as miniaturas superpostas no ângulo da câmera. - Foi exibido em Portugal, merecendo elogios dos jornais O Século e Diário de Notícias.
Imagens fílmicas e artísticas:
"Conheça o primeiro relato que descreve o Brasil e tenha uma aula de
história com escritos do descobrimento."
A Carta, de Pero Vaz de Caminha, é um documento que faz parte da história do Brasil e que traz o primeiro relato que descreve as terras do nosso país sob o olhar dos europeus. É uma ótima leitura para quem gosta de História, quem está em época de vestibular e também para quem aprecia literatura em geral. Embora a carta não seja considerada como uma forma de literatura propriamente dita, os escritos deixados pelo português Pero Vaz de Caminha com o intuito de descrever a terra recém-descoberta ao rei de Portugal trazem muito da chamada "literatura informativa", a qual caracteriza os primeiros escritos produzidos no Brasil, quando ele sequer era chamado assim.
A carta apresenta informações detalhadas sobre a impressão que os portugueses tiveram ao chegar no Brasil, incluindo descrições sobre os habitantes nativos, a natureza exuberante e revelando muito sobre os interesses dos portugueses nessa terra. O arquivo pode ser baixado (http://www.baixaki.com.br/download/a-carta-pero-vaz-de-caminha.htm) e está no formato PDF, não apresentando muitas páginas.
10º Encontro – 22/01 Manhã: Avaliação escrita e individual acerca do conteúdo até aqui abordado e dos textos previamente selecionados. Tarde: Oficina de Música para o ensino de História. - Texto 20: BITTEMCOURT, Circe. “Documentos não escritos na sala de aula: Música e História” IN: Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2004, p. 378 – 383. Aqui você pode baixar os tópicos da aula
A ideia para a atividade é que vc elabore um recurso de pesquisa orientada, onde os seus alunos saibam o que e como fazer, onde pesquisar e que conclusões se pode tirar.Lembre-se que não necessariamente tem que ser feito com o power poit, pode ser feito com o word mesmo, no blog, no e-mail ou no orkut, o importante é que tenha as orientações e o acesso aos links para se pesquisar o tema. Tente fazer uma sobre o conteúdo de história. Veja nos links a seguir alguns exemplos simples de webquest:
12º Encontro – 05/02 Manhã: A avaliação como mais um momento da aprendizagem em História. - Texto 23: MORETO, Vasco Pedro. “Avaliar com eficácia e eficiência”. IN: Prova – um momento privilegiado de estudo – não um acerto de contas. Rio de Janeiro: DP&A, 2003, p. 93 – 122. - Texto 24: RANZI, Serlei Maria Fischer. “Avaliar no Ensino de História”. A avaliação em história nas séries iniciais. Universidade Federal do Paraná, Pró-Reitoria de Graduação e Ensino Profissionalizante, Centro Interdisciplinar de Formação Continuada de Professores; Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica. - Curitiba: Ed. da UFPR, 2005, p. 9 – 15.
Tarde: Entrega das avaliações e reposição/avaliação final.
Esse é o link (click aqui) para baixarem a atividade sobre os textos da última aula. Vocês tem até o próximo sábado para entregar.
Leiam os textos da próxima aula que também faremos outra atividade em sala com base neles.
4º Encontro – 27/11
Manhã: As Leis 10.639/2003 e 11.645/2008 para o Ensino de História e Cultura Africana, Afro-brasileira e Indígena: da teoria à prática nas escolas. (Seminário – Grupo 3: Adeli, Isaias, Roberta e Odete).
- Texto 7: FERNANDES José Ricardo Oriá. “Ensino de História e diversidade cultural: desafios e possibilidades”. Cad. Cedes. Campinas: vol. 25, n. 67, p. 378-388, set./dez. 2005. Disponível em: http://www.cedes.unicamp.br
- Texto 8: OLIVA, Anderson Ribeiro. “História da África nos bancos escolares: representações e imprecisões na literatura didática”. Estudos Afro-Asiáticos. Ano 25, no 3, 2003, p. 421-461. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/eaa/v25n3/a03v25n3.pdf
Tarde: O outro, as analogias e o tempo vivido: modos de narrar e perceber a história.
- Texto 6: LUCINI, Marizete. “A história que se conta na sala de aula”. IN: Tempo narrativa e ensino de História. Porto Alegre: Mediação, 1999, p. 61 – 92.
Fico feliz por mais esse momento de aprendizado que estamos vivendo. Por meio desse blog poderemos disponibilizar nosso material da disciplina. Espero que essas nove semanas sejjam proveitosas e engrandecedoras para todos e todas. A seguir os links para baixarem os alguns dos textos e o filme dessa disciplina, é só clicar nos links a seguir:
A folclórica frase colocada no portal do cemitério “Nós que aqui estamos por vós esperamos”, que num primeiro momento cria uma indagação, pois imagina-se que os que lá estão, esperam pelo nosso enterro. No entanto, há um segundo sentido, ou seja, “de nós esperam orações”, transformou-se em um dos locais folclóricos da cidade e da região. A inscrição do portal foi colocada ali por um padre com a intenção de sensibilizar a população para que rezasse mais pelos mortos .
Origem da expressão Em Portugal existem três igrejas onde podemos encontrar a provável origem dessa frase. A capela mais conhecida localiza-se na cidade de Évora, na região do Alentejo. A Capela dos Ossos, como é conhecida, foi construída entre os séculos 16 e 17, com cinco mil ossos retirados das valas existentes na parte externa da igreja, onde eram enterrados as pessoas que não pertenciam ao clero a à nobreza. Na porta de entrada, os frades franciscanos colocaram uma inscrição que fala por elas: “Nós ossos que aqui estamos, pelos vossos esperamos”. A idéia era fazer um santuário para meditação sobre a transitoriedade da vida. A capela de Évora é a maior do mundo no seu “gênero decorativo”.
Leitura cinematográfica da obra Era dos Extremos, do historiador britânico Eric Hobsbawm, a produção mostra, através da montagem das imagens produzidas no século XX e da música composta por Wim Mertens, o período de contrastes entre um mundo que se envolve em dois grandes conflitos internacionais, a banalização da violência, o desenvolvimento tecnológico, a esperança e a loucura das pessoas. Foi premiado no Festival de Gramado em 2000 por sua montagem e no Festival do Recife como melhor filme, melhor roteiro e melhor montagem. Sua produção custou cerca de 140 mil reais, sendo 80 mil direcionados somente para o pagamento de direitos autorais de imagens e fragmentos de vídeos. Com 95% de imagens extraídas de arquivos, o filme pretende discutir a banalização da morte e por correspondência direta, da vida.
FICHA TÉCNICA
Título Original: Us here, for you I hope
Título Traduzido: Nós que aqui estamos, por vós esperamos
Gênero: Documentario
Tempo de Duração: 73 min
Ano de Lançamento: 1998
Direção: Marcelo Masagão
Video e Audio: 10
Áudio: Inglês
Legenda: Português