sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Guerra Fria - Atividade 9º ano - CCA+

A história dos últimos 50 anos do nosso século foi inteiramente condicionada pelos resultados da 2ª Guerra Mundial, quando em 1945, depois de 6 anos batalhas em quase todos os continentes da terra, a Grande Aliança (os E.U.A a GB. e a URSS) conseguiu vencer o Eixo (a Alemanha nazista, a Italia fascista e o Japão do micado). No final, depois de ter-se dissipado a fumaça e em meios aos escombros que cobriam 50 milhões de mortos, restaram apenas duas potências, logo chamadas, com toda a razão, de superpotências: os Estados Unidos da América e a União Soviética.


A Guerra Fria foi um conflito teórico que ocorreu pouco depois da Segunda Guerra Mundial, entre os Estados Unidos e a União Soviética. Este conflito se iniciou quando as duas potências tentaram influenciar outros países acerca de seus sistemas políticos, econômicos e militares. A União Soviética buscava implantar o socialismo em outros países para que pudessem expandir a igualdade social, enquanto os Estados Unidos tentavam influenciar outros países com o sistema capitalista que se baseava na democracia e na economia de mercado.


O Muro de Berlim foi uma realidade e um símbolo da divisão da Alemanha em duas entidades estatais, a República Federal da Alemanha (RFA) e a República Democrática Alemã (RDA). Este muro, além de dividir a cidade de Berlim ao meio, simbolizava a divisão do mundo em dois blocos ou partes: Berlim Ocidental (RFA), que era constituído pelos países capitalistas encabeçados pelos Estados Unidos da América; e Berlim Oriental (RDA), constituído pelos países socialistas simpatizantes do regime soviético (ver mapa aqui). Construído na madrugada de 13 de Agosto de 1961, dele faziam parte 66,5 km de gradeamento metálico, 302 torres de observação, 127 redes metálicas electrificadas com alarme e 255 pistas de corrida para ferozes cães de guarda. Este muro provocou a morte a 80 pessoas identificadas, 112 ficaram feridas e milhares aprisionadas nas diversas tentativas de o atravessar.


Muro de Berlim em 1986. Click aqui para ver mais fotos sobre o Muro de Berlim, fotos da época, de sua rerrubada e de como está hoje.


ATIVIDADE ONLINE:
http://prof.francodigi.com/activ_historia/blocosres/frame.htm
Após a devida atividade, você deve copiar o resultado no caderno.


LINKS COM MATERIAL PARA PESQUISA:
http://www.mundoeducacao.com.br/guerra-fria
http://www.suapesquisa.com/guerrafria/
http://www.tvcultura.com.br/aloescola/historia/guerrafria/

Laika: o primeiro ser vivo terrestre a ir ao espaço.


Vocês lembram da cadelinha Laika? o primeiro ser vivo a ir ao espaço? Vocês me perguntaram o que aconteceu depois com essa linda cachorrinha da foto? Pois eu pensei nisso esses dias, e descobri o quão triste foi o destino de Laika!

Laika era uma cadela que vivia solta nas ruas de Moscou, pesava aproximadamente seis quilos e tinha três anos de idade quando foi capturada para o programa espacial soviético. Originalmente a chamaram Kudryavka (risadinha), depois Zhuchka (bichinho), e logo Limonchik (limãozinho), para finalmente chamá-la Laika. Os cães capturados eram mantidos num centro de investigação, e três deles foram treinados para a missão: Laika, Albina e Mushka.Albina foi lançada duas vezes em um foguete para provar sua resistência nas grandes alturas, e Mushka foi utilizada para o teste da instrumentação e dos equipamentos de suporte vital. Laika foi selecionada para participar da missão orbital, e Albina como a principal substituta.
Durante o treinamento, a adaptação dos animais ao confinado exigiu que permanecessem em compartimentos cada vez menores por até vinte dias. O confinamento forçado provocou distúrbios nas funções excretoras dos animais e deteriorando sua condição física geral.O Sputnik II foi lançado em 3 de novembro de 1957. Os sinais vitais da Laika eram seguidos por controle em terra. Ao alcançar a máxima aceleração depois da decolagem, o ritmo respiratório do animal aumentou de três a quatro vezes em relação ao normal, e a freqüência cardíaca passou de 103 a 240 batimentos por minuto. Ao alcançar a órbita, a ponta cônica do Sputnik II desprendeu-se com sucesso. A outra seção da nave que deveria desprender-se não o fez, impedindo que o sistema do controle térmico funcionasse corretamente. Parte do isolamento térmico desprendeu-se, permitindo que a cápsula alcançasse uma temperatura interior de 40 °C.
Após três horas de micro-gravidade, o pulso de Laika havia descido a 102 batimentos por minuto; esta descida na freqüência cardíaca havia tomado três vezes mais tempo que o experimentado durante o treinamento, o que indicava o alto estresse da cadela. A recepção de dados vitais parou entre cinco e sete horas depois da decolagem.No entanto, a informação que Moscou deu dizia que o animal se comportava em calma em seu vôo espacial, e que em poucos dias Laika desceria à Terra. Todo mundo acreditava que o animal levava alimento suficiente, e muitas pessoas esperavam o regresso de Laika.

O Sputnik II não estava preparado para regressar à Terra de forma segura, pelo que já se sabia que Laika não sobreviveria à viagem. Os cientistas soviéticos planejaram dar-lhe comida envenenada, que Laika consumiria depois de dez dias. Durante anos, a União Soviética deu explicações contraditórias sobre a morte de Laika, dizendo que a cadela havia morrido por asfixia quando as baterias falharam, ou que haviam feito eutanásia conforme os planos originais. Em outubro de 2002, o cientista Dimitri Malashenkov, que participou no lançamento do Sputnik II, revelou que Laika havia morrido entre cinco e sete horas depois da decolagem, devido ao estresse e superaquecimento. Ele declarou, num artigo que apresentou no Congresso Mundial do Espaço em Houston: "Foi praticamente impossível criar um controle de temperatura confiável em tão pouco tempo".

O Sputnik II finalmente explodiu (junto com os restos de Laika) ao entar em contato com a atmosfera, em 14 de abril de 1958, após 163 dias e 570 órbitas em volta da Terra.A deliberada morte de Laika desencadeou um debate mundial sobre o maltrato aos animais e os avanços científicos à custa de testes com animais. Embora vários animais já houvessem morrido em missões dos Estados Unidos nos nove anos anteriores ao Sputnik II, Laika foi o primeiro animal enviado ao espaço sem esperanças de ser recuperado.

No Reino Unido, a Liga Nacional de Defesa Canina (NCDL, atualmente Fundação para os Cães) pediu para os donos de cães guardarem um minuto de silêncio em honra a Laika. Vários grupos protetores dos direitos animais protestaram em frente das embaixadas soviéticas.Somente em 1988 que Oleg Gazenko, um dos cientistas responsáveis por mandar Laika ao espaço, expressou remorso por permitir a morte dela: "Quanto mais tempo passa, mais lamento o sucedido. Não deveríamos ter feito isso.... nem sequer aprendemos o suficiente desta missão, para justificar a perda do animal".

Homenagem
Em 11 de abril de 2008 foi inaugurado um monumento em honra à cadela Laika no centro de Moscou. A figura de bronze, de dois metros de altura, representa um dos segmentos de um foguete espacial, que se transforma em uma mão humana, sobre a qual está o corpo de Laika.
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Não sei vocês, mas eu, como amante inveterado de cahorros, fiquei muito triste e pensando o quanto foi inútil para nós o sacrifício da cadelinha Laika e de tantos outros animais. Afinal, toda essa "corrida espacial" serviu apenas para manter os interesses políticos tanto da URSS quanto dos EUA, me pergunto então qual foi a benfeitoria dessas atividades para a vida na terra (sejam de humanos ou de qualquer outro ser vivo) .

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